segunda-feira, 31 de maio de 2010

Find the River

Antes de tudo: eu sinceramente não achei que esse "desabafo" fosse causar assim alguma repercussão. Obrigado por quem acabou lendo isso aqui sem querer e escreveu alguma coisa. =)

De uma certa maneira, as coisas costumam se repetir. Eu gosto particularmente da idéia de ciclos na minha vida - meio da maneira tola que os pássaros cantaram na Bíblia. Há um tempo para semear, e outro para colher: talvez eu tenha entendido errado e seja novamente hora de semear. Cada passo de uma vez, cada vez de um passo.

Cada passo busca o rio, que por sua vez buscará o oceano. Não que as coisas estejam particularmente indo do meu jeito, mas a vontade de andar atrás de algum rio, mesmo lutando contra a correnteza, já torna as coisas diferentes.

(Talvez essa tenha sido a primeira vez que eu entendi uma letra do REM).

Por Uma Vida Menos Ordinária

Nos últimos tempos, não tenho conseguido escrever nada mais literário - razão pela qual este humilde endereço encontra-se às moscas. Talvez ainda seja um longo caminho a percorrer, mas eu decidi que vou retomá-lo. Não esperem grandes coisas, por enquanto isso vai servir apenas de válvula de escape para desabafos quaisquer, ok?

Comédias românticas são ótimas, mas ao mesmo tempo terríveis. São um ótimo exemplo de simulacro: apesar de parecerem reais, com casais bonitos e mil brigas, não são, porque sempre o final é feliz e todo mundo sorri e sai casado no final do filme. Até parece que a vida é assim, não é?

Talvez eu ande um bocado raivoso com o mundo nos últimos tempos. Engraçado, porque o sol até sorri pra mim todos os dias pela manhã quando eu chego na faculdade. Não sei o que acontece - mas talvez seja apenas falta de entusiasmo. Quem sabe um filme antigo ou um novo amigo não fizesse algum bem pra mim?

Por enquanto, tudo o que resta é microfonia e distorção - e um cara careca perguntando sobre qual é a frequência. Mas a gente vai seguindo, em busca de uma vida menos ordinária.