Neymar e Ganso brilham de novo enquanto Léo, Marquinhos e Brum são expulsos
Santos 2
Santo André 3
DA REPORTAGEM LOCAL
Enquanto os moleques resolveram, os veteranos quase entregaram. Neymar, 18, e Paulo Henrique, 20, brilharam mais uma vez. Léo, 34, Marquinhos, 28, e Roberto Brum, 31, foram expulsos e tumultuaram bastante a conquista do Santos.
O Santo André abriu o placar aos 30 segundos, com Nunes, quando alguns santistas ainda pareciam impressionados com a festa no Pacaembu. O primeiro teste foi superado pelos "Meninos da Vila" após sete minutos. Pela esquerda, Marquinhos lançou Robinho, que ajeitou de calcanhar para Neymar. O garoto driblou o goleiro e deixou um zagueiro sentado antes de empatar. Golaço.
O Santo André rasgou o roteiro pré-escrito para esta final. Foi ao Pacaembu para ser protagonista, não coadjuvante. Precisava vencer por dois gols de diferença para reverter a desvatagem do primeiro jogo (que perdera por 3 a 2) e nunca deixou de buscar esse objetivo.
Aos 18min, teve um gol mal anulado pela auxiliar Maria Eliza Barbosa. Em seguida, voltou a ficar na frente no placar: Bruno César bateu escanteio, Alê desviou de cabeça. Aí o time de Dorival Jr. começou a ser prejudicado por seus jogadores mais experientes. Após falta em Neymar, houve confusão entre praticamente todos os jogadores.
Léo e o atacante Nunes trocaram ofensas e foram expulsos. "Disse para ele que o Neymar joga muito mais do que ele. Só isso", justificou o lateral. Dorival Jr. arrumou a equipe como pôde: Pará foi para a lateral-esquerda, o volante Rodrigo Mancha cobriu a direita e o time se mandou para o ataque.
E numa jogada típica, Neymar empatou de novo, aos 32min. Robinho rolou a bola no vazio, Ganso apareceu para tocar de primeira, de calcanhar, e deixar Neymar à vontade para fazer mais um golaço: 2 a 2. Quando parecia que o Santos alcançaria finalmente a paz, o meia Marquinhos, um dos líderes do time, deu uma tesoura em Branquinho. Foi expulso.
Com um a mais, o Santo André voltou a desempatar. Robinho perdeu uma bola no ataque e o time de azul fez lembrar o Santos. Troca rápida de passes até Branquinho receber livre e deixar o placar em 3 a 2.
No segundo tempo, o Santos esqueceu todas as suas convicções ofensivas. Jogou para defender o resultado e conseguiu. Não sem correr muitos riscos. No primeiro ataque do Santo André, Rodriguinho driblou Felipe e tocou para o gol vazio, Arouca salvou em cima da linha. O Santos pouco atacava.
Dorival Jr. tirou Neymar para colocar Roberto Brum. O volante foi expulso logo depois, e obrigou o Santos a jogar durante dez minutos com dois a menos. O Santo André pressionou e mandou uma bola na trave. O time do espetáculo, do ataque avassalador, abusou da cera e dos chutões. Um final irônico, mas justo.
Santos 2
Santo André 3
DA REPORTAGEM LOCAL
Enquanto os moleques resolveram, os veteranos quase entregaram. Neymar, 18, e Paulo Henrique, 20, brilharam mais uma vez. Léo, 34, Marquinhos, 28, e Roberto Brum, 31, foram expulsos e tumultuaram bastante a conquista do Santos.
O Santo André abriu o placar aos 30 segundos, com Nunes, quando alguns santistas ainda pareciam impressionados com a festa no Pacaembu. O primeiro teste foi superado pelos "Meninos da Vila" após sete minutos. Pela esquerda, Marquinhos lançou Robinho, que ajeitou de calcanhar para Neymar. O garoto driblou o goleiro e deixou um zagueiro sentado antes de empatar. Golaço.
O Santo André rasgou o roteiro pré-escrito para esta final. Foi ao Pacaembu para ser protagonista, não coadjuvante. Precisava vencer por dois gols de diferença para reverter a desvatagem do primeiro jogo (que perdera por 3 a 2) e nunca deixou de buscar esse objetivo.
Aos 18min, teve um gol mal anulado pela auxiliar Maria Eliza Barbosa. Em seguida, voltou a ficar na frente no placar: Bruno César bateu escanteio, Alê desviou de cabeça. Aí o time de Dorival Jr. começou a ser prejudicado por seus jogadores mais experientes. Após falta em Neymar, houve confusão entre praticamente todos os jogadores.
Léo e o atacante Nunes trocaram ofensas e foram expulsos. "Disse para ele que o Neymar joga muito mais do que ele. Só isso", justificou o lateral. Dorival Jr. arrumou a equipe como pôde: Pará foi para a lateral-esquerda, o volante Rodrigo Mancha cobriu a direita e o time se mandou para o ataque.
E numa jogada típica, Neymar empatou de novo, aos 32min. Robinho rolou a bola no vazio, Ganso apareceu para tocar de primeira, de calcanhar, e deixar Neymar à vontade para fazer mais um golaço: 2 a 2. Quando parecia que o Santos alcançaria finalmente a paz, o meia Marquinhos, um dos líderes do time, deu uma tesoura em Branquinho. Foi expulso.
Com um a mais, o Santo André voltou a desempatar. Robinho perdeu uma bola no ataque e o time de azul fez lembrar o Santos. Troca rápida de passes até Branquinho receber livre e deixar o placar em 3 a 2.
No segundo tempo, o Santos esqueceu todas as suas convicções ofensivas. Jogou para defender o resultado e conseguiu. Não sem correr muitos riscos. No primeiro ataque do Santo André, Rodriguinho driblou Felipe e tocou para o gol vazio, Arouca salvou em cima da linha. O Santos pouco atacava.
Dorival Jr. tirou Neymar para colocar Roberto Brum. O volante foi expulso logo depois, e obrigou o Santos a jogar durante dez minutos com dois a menos. O Santo André pressionou e mandou uma bola na trave. O time do espetáculo, do ataque avassalador, abusou da cera e dos chutões. Um final irônico, mas justo.
(LUCAS REIS, MARTÍN FERNANDEZ, RODRIGO MATTOS)
Folha de São Paulo, caderno Esporte, 03 de maio de 2010
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