segunda-feira, 7 de junho de 2010

Leave

Ver comédias românticas pode te trazer efeitos colaterais. Um deles é viciar em uma música que você nunca tinha escutado direito do R.E.M.

Outro efeito colateral é acreditar que mesmo você sendo um zé-ninguém que sonha em escrever novelas baratas você consegue ficar com a mocinha ousada, linda e que você sempre sonhou. O problema é acreditar que um cara que tá em cima de um cavalo branco pode fazer qualquer coisa. Qualquer coisa.

O meu medo é que eu comecei a dividir o mundo em quatro tipos: o que eu queria ser, o que eu sou, o que eu não quero nem sou, e o último eu esqueci, certo, Chico? E assim que nem o Antônio, em todos os filmes, livros, músicas, passos, textos que eu fizer, o que eu queria ser vai estar presente.

Odeio falar por abstrações.

(Ainda mais quando elas estão mais que descaradas pra meio entendedor). Boa noite.

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