quinta-feira, 23 de outubro de 2008

(Não há título)

Mais um velho , velho poema ressucitado do fundo do baú. Deve ter um ano ou quase dois , mas mesmo assim os sentimentos nele contidos são os mesmos , com apenas uma enorme mudança de personagens. Não é um grande poema , só uma versificação livre qualquer. Bem , divirtam-se crianças , pois é tempo de colheita.

Deixe as luzes acesas por mais alguns minutos
Quero gravar na minha mente as formas do teu rosto
As pessoas lá fora gritam , eu já não as escuto
Talvez você tenha me transportado para outro lugar
Talvez você mesma seja um outro lugar
Pode ser que eu esteja vendo fantasmas agora
Os velhos fantasmas que ainda insistem em me atormentar
Mas você simplesmente segura minha mão e fugimos dali
E caminhamos por uma longa e estreita estrada
Onde as curvas são insanas ilusões perdidas
E os meus olhos me dizem que por um longo tempo
Nessa estrada só existirão retas.

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